Esperando. Vou esperando com razão mas sem propósito. Ou assim o penso. Será? Com confiança na cura, aceito as medicinas desconhecidas. Estrondo de luz, como um raio, subindo as fossas nasais, em direcção ao céu! Será o Sol? Será o Sol em mim? Sei que é a Medicina que corre pelas minhas veias, chamada pelo relâmpago divino.
Sei que opera em mim, mas senti-la assim tão... viva? Que sensação avassaladora, que rendição ao seu amor. Não percebo como, mas sinto que ela precisa de mim, como eu preciso dela. E da doçura e entrega se levanta o pano, se inicia o teatro, o meu teatro.
Na confusão chega o silêncio, e dele surge o seu beijo e as suas palavras de calma, amor e de cura. A sua promessa de doçura renova a minha confiança no processo. Tudo será claro e sem dor. E ao chegar o novo dia chegará a harmonização com uma nova faceta da Madre, o Pai Sol.
Que recomece a caminhada.
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