Sinto a Onda. Duas verdades convergem em duas verdades, o acreditar no temor e a concentração no centro do ser. Sem razão para fazer o que fazem sem razão, tantos irmãos sucumbem à escuridão, e em si o seu Vazio faz ecoar o som do silêncio que não permitem. Tão cheio de dores que não o são, vagueiam confusos, entram e saem de si e do salão.
Quem purga sem sorrir não se harmonia, e a sua dor é multiplicada pela dor dos que dela se aproveitam, dos que procuram o alívio e se canalizam para quem purga. Porta aberta da sala com desculpa de alívio, na realidade Portal para descarrego dos ais nos ais dos outros. Em mim o potencial de descarrego me centra em mim, me leva a ver que também eu Sou nos que vagueiam e também eu Carrego a sua dor, como tanta dor minha carreguei até então.
Nos olhos sinto a lição do mestre interno: todos estamos no mesmo ponto, com o mesmo processo, e todos somos os espelhos e os Párias de cada alma. A Harmonia vem do Desapego, da Aceitação. O nosso lugar é o papel que cada um desempenha em si mesmo.
Energeticamente estamos ligados, energeticamente vibramos juntos, com o Amor interior e o Amor da planta. No centro da floresta todos somos o Colibri que encanta e sopra a calma. E em todos a centelha da Águia chama a chama da Santa Cura.
Tributo à Medicina Sagrada Amazónica: Abuelita Medicina, Abuelita Curandera, nos proteje en este viaje de consciencia hacia la luz interior. Obrigado Taita Inti, Obrigado Pachamama, Muito Grato ao meu querido Professor e Mestre. Sempre no meu coração estão.
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Lição Primeira - Aprender a Ver
Tudo me testa,
Tudo é motivo
Para abandonar.
O entrar e sair,
O levantar, o deitar,
Tudo é brusco
Confuso e cheio de dor.
Ninguém aceita a Onda,
Ninguém se permite a ter
O Seu momento, a sua Cura.
Quem purga sem Sorrir
Não retorna em Harmonia
E encarna o Portal
Dos que se recusam.
E vagueiam, vagueiam
Navegando cabisbaixos,
E seus ais lembram os meus,
Suas mortes adiadas
O meu medo de me sentir.
E nesse medo me calo.
E nesse medo me escuto.
E nesse medo me observo,
Observo o medo
E nos seus olhos sinto a lição.
Eu sou Eles.
Eles são Eu.
Meu espelho o deles
Tudo nos testando,
Todos com todos os motivos
Para abandonar.
E todos vagueamos
Vagueamos por Amor.
E todos ondeamos,
Nos curamos em Amor.
Tanto que anda o Mundo,
E de mãos dadas,
Tanto que andamos nós.
E voltou o Sorriso
A Águia pousou.
Tudo é motivo
Para abandonar.
O entrar e sair,
O levantar, o deitar,
Tudo é brusco
Confuso e cheio de dor.
Ninguém aceita a Onda,
Ninguém se permite a ter
O Seu momento, a sua Cura.
Quem purga sem Sorrir
Não retorna em Harmonia
E encarna o Portal
Dos que se recusam.
E vagueiam, vagueiam
Navegando cabisbaixos,
E seus ais lembram os meus,
Suas mortes adiadas
O meu medo de me sentir.
E nesse medo me calo.
E nesse medo me escuto.
E nesse medo me observo,
Observo o medo
E nos seus olhos sinto a lição.
Eu sou Eles.
Eles são Eu.
Meu espelho o deles
Tudo nos testando,
Todos com todos os motivos
Para abandonar.
E todos vagueamos
Vagueamos por Amor.
E todos ondeamos,
Nos curamos em Amor.
Tanto que anda o Mundo,
E de mãos dadas,
Tanto que andamos nós.
E voltou o Sorriso
A Águia pousou.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Caminho de Volta - O Segredo do Doutor
Quando surge a anaconda, a mesma dos meus sonhos, a mesma de que tanto ouvi falar, apercebo-me do quão especiais somos. É um privilégio assistir ao seu deslizar, ao seu envolver. Sempre alerta, vai nos visitando um a um para anunciar a chegada do Doutor. Olha-nos nos olhos e neste olhar vislumbramos uma centelha do Infinito, as mágicas emanações de um brilhante Sol eclipsado. Quando se esfuma nasce o silêncio.
Do silêncio, tão importante silêncio, vem o dom da Palavra, a palavra do Pai, do Pai Eterno, e do Doutor que vem curar. Sua canção é de alegria. Seu canto é profundo, e nos fala da memória e dos tesouros, para nós e quem vem de nós. Não é o tempo de chorar. É tempo de limpar o corpo e o coração, com a vibração da Luz do Alto e o bater do tambor.
Do silêncio, tão importante silêncio, vem o dom da Palavra, a palavra do Pai, do Pai Eterno, e do Doutor que vem curar. Sua canção é de alegria. Seu canto é profundo, e nos fala da memória e dos tesouros, para nós e quem vem de nós. Não é o tempo de chorar. É tempo de limpar o corpo e o coração, com a vibração da Luz do Alto e o bater do tambor.
sábado, 3 de setembro de 2011
Para Todos, e Seus Filhos
No silêncio surges,
Deslizando segura
Sem nada perturbar.
Vieste ver quem veio,
Quem quer saber.
Quando nos tocas,
Nos teus olhos olhamos
E percebemos,
É chegada a hora,
A hora do Doutor.
E hoje sabemos,
A sua lição,
Limpar o corpo
E curar o coração.
Não quero ver ninguém triste hoje.
Sim, Pai.
Hoje é um dia muito especial,
Quando todos estiverem limpos,
Vos ensinarei
O segredo da Felicidade,
Para todos, e seus filhos,
E o filhos de seus filhos,
Que sempre saibam sorrir.
O seu amor é líquido,
E é uma canção
E nos inunda
E nos preenche,
Que nos vibra
Que de nós fala
Que nos faz Ser.
Deslizando segura
Sem nada perturbar.
Vieste ver quem veio,
Quem quer saber.
Quando nos tocas,
Nos teus olhos olhamos
E percebemos,
É chegada a hora,
A hora do Doutor.
E hoje sabemos,
A sua lição,
Limpar o corpo
E curar o coração.
Não quero ver ninguém triste hoje.
Sim, Pai.
Hoje é um dia muito especial,
Quando todos estiverem limpos,
Vos ensinarei
O segredo da Felicidade,
Para todos, e seus filhos,
E o filhos de seus filhos,
Que sempre saibam sorrir.
O seu amor é líquido,
E é uma canção
E nos inunda
E nos preenche,
Que nos vibra
Que de nós fala
Que nos faz Ser.
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