No antes me limpei,
De mim saíram os medos
E já poucos são os males
Para ser tratados no hoje.
A partilha da Cura
Se inicia com a partilha da limpeza,
O processo do Eu
Que começa no amor aos outros.
Curandeiro soprando,
Soprando bênçãos,
As boas-vindas na minha casa.
Tão bem que rodopia
A mente que se alumia,
Que cospe e se abre,
Que se concentra no centro.
O ponto no meio do Nada não existe
E o caminho por entre o escuro
Sempre nos chama e nada nos traz.
Conscientes tombamos,
E na queda se quebram
As cristalinas muralhas
Que, opacas, travam a Luz.
Prova a prova,
Essa luz assim se reconhece,
E no seu fogo interior se purifica.
Suas cinzas são o Mestre
Soprando, soprando com as bênçãos,
Espalhado para que trabalhe no mundo,
Como pedido pela planta caminhante.
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