Sinto a Onda. Duas verdades convergem em duas verdades, o acreditar no temor e a concentração no centro do ser. Sem razão para fazer o que fazem sem razão, tantos irmãos sucumbem à escuridão, e em si o seu Vazio faz ecoar o som do silêncio que não permitem. Tão cheio de dores que não o são, vagueiam confusos, entram e saem de si e do salão.
Quem purga sem sorrir não se harmonia, e a sua dor é multiplicada pela dor dos que dela se aproveitam, dos que procuram o alívio e se canalizam para quem purga. Porta aberta da sala com desculpa de alívio, na realidade Portal para descarrego dos ais nos ais dos outros. Em mim o potencial de descarrego me centra em mim, me leva a ver que também eu Sou nos que vagueiam e também eu Carrego a sua dor, como tanta dor minha carreguei até então.
Nos olhos sinto a lição do mestre interno: todos estamos no mesmo ponto, com o mesmo processo, e todos somos os espelhos e os Párias de cada alma. A Harmonia vem do Desapego, da Aceitação. O nosso lugar é o papel que cada um desempenha em si mesmo.
Energeticamente estamos ligados, energeticamente vibramos juntos, com o Amor interior e o Amor da planta. No centro da floresta todos somos o Colibri que encanta e sopra a calma. E em todos a centelha da Águia chama a chama da Santa Cura.
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