Já vários mensageiros me tinham entregue a mensagem, a que ditaria o novo Propósito, a que ditaria a nova Cura. Algo que estaria pronto para ser resolvido, para ser tratado, para ser sanado. Essa mensagem continha apenas uma palavra: Mãe. Como curarei algo que tenho um imenso medo de encarar, que não me sinto minimamente apto a enfrentar? Porque é que, neste ponto, não posso escolher a névoa? Tudo em mim sabia a resposta, só não a estava a querer ver.
"Esta Medicina é um pouco mais forte, um pouco mais concentrada, mas é na mesma muito suave", me disse o Professor, "vai ser um trabalho mais profundo, mais consciente". Escolhido o centro do poder, tomamos Medicina. Logo vem a pergunta: "Qual o propósito?". Tento escapulir-me, focar-me mais na necessidade de não perder por completo a noção do meu corpo.
A planta sabe como cuidar, como testar. Na sua sabedoria conhece-me, e se transforma para me transformar. No momento, só me pede para estar lá.
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