Tão belo o desapego
Dos que se dão e se perdem.
A inconsciência do desconhecimento,
A libertação do Medo,
Porque o vivem na pele.
E gritam ao arrancar essa pele,
E choram ao se verem sós.
E vozem ao longe
Ecoam algo que não percebem
Mas sabem ser verdade.
As vozes sem cara
São caras sem nome
São nomes sem ser.
Tudo gira
Tudo ondula
Todos cantamos
À cura, à Santa Cura,
Que cura toda a doença
E toda a Dor.
Tudo gira
Tudo ondula
Todos escutamos
A mensagem de quem vem lá,
De quem quer entrar,
De quem É sem ser.
Tudo gira
Tudo ondula
E o mestre nos ensina
Nos abre o caminho
Para trilharmos o Presente.
E agora vemos,
O que somos e não somos,
O que há além de nós,
Para dentro, no fundo.
Para lá da ilusão há a Cura,
O cantar dos anjos e do beija-flor
Há o ser e o descobrir
Profunda calma, profundo amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário