terça-feira, 31 de maio de 2011

Caminho de Volta - Aceitar a Disjunção

 Somos levados e decompostos, fragmentados, desconstruídos. Bebemos e voltamos a beber, tomamos Medicina em reverência, por Ela, por Nós. Vamos fora, e longe, e vemos o Infinito. Vamos dentro, e fundo, e vemos o Infinito. Tudo está presente no Infinito, e o Infinito só existe no Presente, no instante.

 No Infinito somos Nós, somos centelha, somos escuridão, escolha, intenção. No Infinito nos olhamos e nos descobrimos. Nos amamos e, por isso, tudo amamos. E é nesse amor que percebemos que a Cura não é um fim, é um despertar, um renascer. Só na Disjunção pode existir o religamento, a percepção do Propósito.

 Nas sábias palavras da planta "Primeiro Limpas, depois Aceitas, depois Aprendes". Primeiro a Cura, depois a Disjunção, depois o Propósito. E é esse Propósito que gera novamente a Cura, e a Disjunção, e um novo Propósito. É essa a nossa proposta como seres que vivem, viver o ciclo até morrermos em vida e renascermos num novo ciclo.

 Eternamente grato pela cura, pela disjunção e pelo propósito. Para sempre parte de mim, para sempre parte de Ti. Obrigado Pacha Mama

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