Com a Verdade me Limpo. Com a Verdade me Curo. No seu abraço procuro conforto, procuro luz, mas lá nada encontro além de Verdade. Porque só o É, não tenta ser nada mais, mesmo que a tentemos mudar. Não é algo que nos procure, não é algo que nos encontre, é um fardo que não o é, e o carregamos em nós com culpa. Não tem de o ser.
Tudo na Verdade é puro. Puro como uma criança. Puro como o Nada nas mãos de uma criança. E todos não somos mais que crianças, inocentes, caminhantes, curiosas. Os nossos erros não o são, são o resultado da experimentação, são partes de um Todo que está Certo. São partes tão importantes como as conquistas. São conquistas, tão simples como a aceitação do Nada, um abraço no limiar do Purgatório, cujas lágrimas vibram com a verdade. Neste momento, a verdade é uma palavra: Perdão.
E a Verdade nos segue e nos precede.
A Verdade nos cura e nos atormenta.
Superior a nós, nos mostra algo superior a nós:
Nós mesmos.
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